De: Henrique Musashi Ribeiro - Abril de 1998.

Que corre sobre seus caprichos
na pura alegria
Com o seu calção na cabeça,
Fingindo estar com sua melhor fantasia de herói
O poeta é o ferreiro do espeto de pau
E a manicure de unhas feias,
O carpinteiro que foi enterrado numa rede,
É a parteira gestante...
Faria ela o próprio parto?
E quem me cantará a alegria?
Se amar é pureza e não o revés
Então o poeta está só,
Pois não há um diálogo de ida e volta,
Mas sempre há uma estação final.
Vem então a certeza de tudo
é apenas uma coisa fugaz,
Uma corrida atrás do vento.
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