TERCEIRO OLHO
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 28 de abril de 2002
Não pense que me orgulho
Do terceiro olho que me deste,
Ó tosca natureza
Não espere que eu seja grato
pela “nóias” e neuras
Eis que este terceira visão embaçada
Não me impediu de deixar de ser leigo
No quesito DOR
- Ó Senhor, como bom seria nada saber!
Hoje tenho a triste honra
De adornar as bainhas das facas
Sim, das mesmas fincadas as minhas costas
Como queria ter simples resposta,
Ou dizer apenas, sincero, que não sei
Dos porquês tão claros e copiosos