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terça-feira, 1 de dezembro de 1998

Nua!

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N U A 
De: C. Henrique Musashi Ribeiro - Em, 1 de Dezembro de 1998 


Minha menina, 

Ó tão minha - minha menina 

De novo me apaixono cada vez que te vejo - alma nua 

Toda nua entre os braços da alma vestida de angústia 

Talvez por medo que a porta se abrisse 

E flagrassem duas almas quase em fusão - ais e sussurros 

E me dizes que se não fosse por aquela porta tu serias bem mais... 

- O que? 



Que bom que não podes ler meus pensamentos, 

mas desconfias de minhas mãos errantes 

por sobre tuas protuberâncias sorvidas 

tão lindas e arrepiadas 

que parecem convidar-me 

para mais uma dúzia de passeios e delícias 



Já provei do medo, 

que muito untava tua vontade de bem mais viver, 

que fizeram escorregar teus modos 

entre meus dedos arenosos 

Agora a vejo na mesma estação que a minha 

e eis que agora meu é o teu sorriso 

(Assim como o meu é teu também) 



Minha menina, 

Ó tão minha - sou tão teu menino também 

De novo tu me encantas quando me confessas 

onde anda as intenções de teus abraços 

E choro alegre povoa o meu semblante 

- mas talvez penses que seria o sono 

Mas o sono não ruboriza o meu rosto de alegria 

e neste momento tenho o desejo 

de novamente pedir-te em casamento 

(Como se nunca tivera pedido antes) 



Sim, pra de novo sentir um doce e sagrado enlevo 

afugentar os meus demônios 

cada vez que tu me das de beber de teu êxtase.

quarta-feira, 21 de outubro de 1998

É K S T A S I S

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- ÉKSTASIS -
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 21 de Outubro de 1998. 



O que os teus lábios não me falaram 

As tuas mãos já me disseram tanto 

- mais do que deviam 

(Mas creio que ainda não disseram tudo) 

enquanto tua boca nem som produzia, 

fizeste minha boca morder-se em doce enlevo 

enquanto passeavas e hidratavas 

os meus sonhos com o mel de tua boca 



Sim, um mel abstrato 

de uma boca tal como os teus olhos - parcos 

Porém cheia de carícias 

quais ofertas a minha pele 

que reveste arrepiada o meu peito, 

o qual dizes, em gestos, ser tão doce, 

pois a tua língua assim me fez pensar 

em cada beijo bem vivido 

por bem sentir e bem guardar tal textura 

presente na tua superfície tão opulentamente doce 

Enquanto sinto a seda entre vales e dunas 

tão generosamente gostosos 

as quais quase sempre me despertam 

o desejo de por sobre elas me deitar 

e quem sabe agonizar de sede 

por tanto desejar beber de tua água.

domingo, 21 de junho de 1998

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À M A T I N A 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 2 de Junho de 1998. 


E de repente o outro dia chegou 

Anunciado pelas trombetas de quintais 

Das gargantas do coral de seus senhores 

Ainda pouco era ontem 

O sono ainda não veio 

E nem disse se viria. 



E mais uma vez me inquieto 

Deitado sobre a bruma 

De minhas fantasias tão reais 

E cercado pela névoa de minhas dúvidas, 

Bem entendo toda esta falta de nitidez, 

Pois eu a produzi... 



Me recuso a não pensar em mim 

Me recuso a ver certos olhos 

E certa branca face linda 

Tentadora amiga 

De dias a mais que os meus 

Me recuso a sentir um coração além do meu 

Renunciando do que sinto 

Por certo fato comum 

De meu querer 

Ter se engraçado inocente 

Por um anjo comprometido amigo, 

Mas eu quero cuidar desta criatura, 

Embora me esconda. 



Na verdade me escondo por medo, 

Pois o raro que quero 

Saiba e finja não saber de mim 

E quem sabe deva ou possa não me querer 

Na mesma moeda em que pago 

Por minha renuncia.

terça-feira, 16 de junho de 1998

C O M I G O !

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- COMIGO - 
Monólogo de: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 16 de Junho de 1998. 



Linda mulher, 

Minha bela, 

Minha Cinderela menina 

A cada chegada tua 

O meu coração se anima, 

E minha voz se enfeita com tua graça 

E o jeito de homem, menino arrogante 

Se faz titubeante 

Diante de teu silêncio tão reflexivo, 

Mas eu gosto de ti assim mesmo, 

Pois tu não sabes de mim 

Nem de meus desejos, 

Nem o quanto penso 

Em ti com o meu coração. 



Ando tão bobo ultimamente! 

E minha caneta, 

Por culpa tua, 

Vive a me desafiar, 

Pois que eu disse a ela: 

- Por muitas noites não irás escrever! 

Mas não me deu ouvidos, 

E agora louca, 

A minha caneta se atira sobre minha mão 

Já agarrada a um papel, 

Futuro rascunho de meus sonhos e desejos, 

Mas que não são raros os dias, 

Porém preciosos o que o sentimento escreve 

Em parceria desta teimosa, 

De uma certa menina mulher. 



E apenas de teu nome ela quer se assuntar, 

Como um papagaio, 

Ela repeti e escreve 

O que ouviu meu coração sussurrar... 

(encoste a cabeça em meu peito e ouviras também...) 



Fica comigo, 

Sei o que tens, 

Sei quem tu és 

Sei o que queres... 

E mesmo assim, 

Eu te tenho botões de rosas 

Tenho canções de roda, 

Tem cachorrinhos correndo na grama 

De uma certa casinha branca 

E um jardim com o teu nome, 

Tem uma cidade de crianças 

No fundo deste quintal. 

Que além de tudo faremos paz. 



Te farei feliz 

Como em teus sonhos de princesa, 

Que sorri eloqüente em verdes bosques 

Por ser amada na certeza 

De estar amando, 

Pois assim o será. 



E muito me lembrarei de ti, 

Não apenas em certa data, 

Nem tão pouco em apenas em um grande cartão, 

Pois te farei parte do meu mundo, 

Pois já estas assombrosamente, 

Presente a cada batida veemente 

Deste meu coração tão teu. 



Minha bela, 

Me deixa te levar comigo! 

Deixa-me sentir a tua boca tão pequena, 

Molhada que serena cada segundo 

De meu doce sonhar. 



Deixa-me sentir a tua pele 

Tatuar a minha vontade 

De provar de teus lábios 

Que deste a quem não queria muito, 

Mas eu a quero, e como te quero... 



Como já sonhei tanto simplesmente 

Em segurar a tua mão pequena 

E sentir teus dedos 

Nas costas nervosas de minhas mãos 

Enquanto passeio, 

Em vida e pensamento, 

De cada momento que quero te dar o que, 

Sob este céu, 

Ainda não recebeste. 



Eu sou o teu amor, 

Teu é o meu calor, 

Em vontade de amar tão sofrida 

Nesta gostosa espera 

De estar contigo 

Na mesma esfera celestial 

Então?! 

Meu amor, 

Minha senhora, 

Meu bem... 

Vem ficar comigo! 



Parte II 
(7 de Julho de 1998)



Minha doce Senhora, 

Sob este céu que bens vês 

Que bens sabes ser o mesmo céu 

Que me vejo um feliz sonhador fecundo 

Correndo atrás de meus sonhos, 

Os quais são ou serão os teus também. 



São meus desejos mais íntimos 

Dos quais, 

Mesmo eu eloqüente 

Me faço a outros de rogado neste dissertar, 

O qual contigo me animo 

Me sinto à vontade para recitar meus sonhos. 

E deixo este mesmo vento murmurar 

Como se ele soubesse 

De meu maior poema, 

Aquele poema tão grande 

Endereçado a te, 

Que de tão grande 

Não pode passar por minha garganta 

Ou sair de minha cabeça. 



A cada descanso posso ouvir o vento 

Quase dizer teu nome 

E o meus olhos se enchem de desejo e saudade 

De momentos que hão de vir, 

Mas que agora são firmes metas e sonhos, 

Que somente o teu não pode abalar 

Tais estruturas tão reforçadas de fé 

De uma fé tão sega 

Como a de Adão no Éden, 

Pois que eu mesmo me surpreendo 

Por esta ser maior que meus medos 

E minhas reticências de amar sem medo. 

Mas que se tu permitires, 

Irei fazer-te em vida feliz sonhar, 

Pois que as minhas forças, 

Às vezes, se esvaem de pensar 

Em celeste lar de candura 

Que por ventura, 

Quero construir contigo. 

Sim, 

Pois que te levarei a casa do Senhor 

E reverente pedirei a Ele 

Em humilde oração, 

Que nos plasme em um só propósito, 

Pois que quero ser este um contigo. 



Ai de mim, 

Minha Senhora, 

Pois que me encontro perdido 

De estar feliz de pensar nestes dias 

Em que plantaremos juntos nossas árvores e livros 

E quão majestosas serão nossas flores! 

Então tu sorrirás e olharás em meus olhos 

E verás os meus olhos brilharem faiscantes 

Como talvez nunca viste antes 

Pela graça que me concedeste, 

Neste dia, 

De trazer almas a esta terra 

Sob nossa guarda e construir 

Um compacto pedaço do céu... 

O nosso lar. 



E eis teus olhos também brilharão de certeza 

Que mesmo na dureza de tua crença 

Seremos felizes na alegria e na tristeza 

Na saúde e na doença 

Certamente hão de haver espinhos, 

Mas rosas também têm, 

Mas nem por isso as odiamos, 

Mas do contrário, as ofertemos 

A princesas como tu bem és. 



Minha vida, 

Se pudesses olhar no meu coração, 

E penetrar no fundo de minha alma, 

Tu não terias medo, 

Mas estaria ansiosa 

Para morar definitivamente 

Em meu mundo, 

Aquela pequena ilha, 

Onde tu és princesa, 

Mas que logo tu serias coroada minha rainha 

Ao lado deste teu Lobo tão conseqüente 

Da certeza do que sente, 

Mas que os mal amados hão de duvidar. 



Mas bem sei 

Que certos medos 

A fazem perguntar 

Da seriedade deste doce convite 

Se é mesmo constante 

Ou então uma tenra passagem de um fogo de palha 

E tu questionas a existência de tudo que sinto 

E as tua cicatrizes te impedem de sentir 

A minha respiração tocar as tuas mãos. 

Então deixe-me soprar então em teu rosto 

E sente aquela brisa na tua face angelical 

Que só nós podemos sentir 

No memento em que nos vemos 

Um no olhar do outro, 

Pois é verdade o que vês em meus olhos, 

Se me olhares de perto 

Por certo irás te ver. 



Não tenhas medo de sonhar, 

Pois que por vezes já o tive comigo, 

Mas medo de acordar para esse mundo 

E esquecer das reais promessas de nosso Senhor 

Que me disse no precioso livro: 

"Se guardares os meus mandamentos 

prosperarás sobre esta terra..." 

E eu quero prosperar junto contigo 

Sim, contigo... 



Eis que meu cantar é sereno 

Não é apenas tinta de caneta 

Não é fato piegas ou veneta, 

Não, 

Eu estou falando de meu coração 

Sim, 

De meu coração em minha oração e jejum, 

Pois que de te falei para o Grande Pai 

E Ele sabe o quanto tenho por ti, 

Mas que eu não sei o quanto, 

Pois o que sinto por ti 

Eu não sou capaz de medir... 



Ó minha Senhora, 

Ai de mim 

Se não for capaz de conquistar-te a cada dia, 

Pois não me perdoaria 

Se de amado passar a ser um néscio 

Que triste destino teria meu coração 

Se não poder palpitar perto do teu, 

Pois que já estou contigo em ressonância 

E mesmo a distância 

Tu estás em minhas intenções. 



E agora apenas por te espero 

Que venhas a sonhar com minha poesia 

E venhas a aceitar o fato 

De que tua procura acabou, 

Pois que já achaste o teu grande amor. 

O que há entre nós não começou pela carne, 

Mas foi a maneira do Senhor. 

Tua procura acabou, 

Pois que já achaste o teu grande amor. 

Então vem comigo, minha rainha, 

Pois eis que aqui estou...

quarta-feira, 22 de abril de 1998

D I V A G A Ç Õ E S - I I

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DIVAGAÇÕES II 
De: Henrique Musashi Ribeiro,  Em, 22 de Abril de 1998 


Às vezes acredito 

Que não fui feito para me acompanhar de um amor, 

Talvez não saiba sentir 

O que os amantes vêem nos olhos uns dos outros... 

Penso eu, 

Que esta dormência, 

Seja apenas conseqüência dos açoites da "Senhora Vida". 



Fico a badalar comigo sozinho 

Que tudo que vivi não passou de uma grande febre. 

Será, meu Pai Eterno, 

que apenas delirei em meio a um calor malvadamente febril? 

Será? 

Apenas queimei meu filme 

e incinerei distraído parte de meus planos? 



“Às vezes, só às vezes”, 

Como diria uma certa princesinha, 

Subestimo a minha existência... 

Me pergunto se o que sinto realmente existe 

E se algo de bom que plantei retornará pra mim. 



O que dizer então de toda esta saudade? 

O que senti de bom não foi felicidade? 

É verdade que não estou vendo meu amor 

Bem como não estou vendo o meu coração, 

Mas escuto o pulsar distante. 



Estou amando em flor! 

Sem sentir seu cheiro 

E nem a nervura de suas pétalas orvalhadas no meu rosto, 

Mesmo distante o vaso desta está guardado! 

Ah! Estas horas destas minhas manhãs que não passam 

E esta flor, mesmo distante, 

Bem assombra minha cabeça me dizendo para buscá-la... 

Bem sei que não sossegarei em felicidade 

Se não for buscá-la pra mim 



Neste dia sorriria para o vento, 

Cataria para o tempo toda e qualquer canção. 

E falaria a todos de certa flor 

Que está plantada a sombra de meu coração.

terça-feira, 21 de abril de 1998

TALVEZ INCONSEQUENTE

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TALVEZ INCONSEQUENTE 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 21 de Abril de 1998. 


Meu rabiscar inconsequente busca a perfeita escrita, 

de palavras ainda não ditas por meros mortais, 

mas todas as palavras já foram gastas 

e tudo que posso fazer é reorganizar frases 

enquanto escancaro meu coração, 

sem temer parecer piegas. 

Bem seria melhor que todos dessem as mãos à sinceridade 

e falassem de amor, 

sem medo em fazer disso uma bobagem. 



Ó mundo bobo, 

te engasgas com a tua própria baba 

por viver de mentiras 

ditas por teus machos e fêmeas, 

que não sabem viver, 

mas apenas são curtidos pela vida, 

por tanto jogar... 



É tão gostoso amar, 

sem dar pelo ridículo, 

mas que na verdade, 

ridículo e doloroso é não saber amar... 

Não saberia viver se não fosse o sofrer 

de amores perdidos 

e saber o quanto foi bom ter amado... 

Amar, bem mais que dizer... 

Se dá sem perceber 

que paralelamente alguém carrega um pouco de ti. 



Ser chamado de louco não é mal, 

pra mim seria anormal fingir não sentir 

e não notar que temos um coração. 

Anormal é não se sentir um pequeno deus 

íntimo do Maior de todos. 

Não sabem os tolos o quanto perdem 

aqueles que nunca sofreram por amor... 

E a saudade é apenas um doce perfume suave 

que esquenta e esfria os nossos dias, 

na certeza de que um dia seremos alimento para os vermes. 



Então vamos amigos, 

vamos colher estes botões de rosas, 

pois amanhã murcharão e não mais terá graça, 

pois do caixão não iremos a parte alguma. 

Vamos sonhar em vida, 

vamos beber as paixões e arrotar poesia 

na cara de quem quiser duvidar 

desta dor gostosa que é amar, 

mas que é algo preciso 

pra se resolver esta grande e confusa questão 

que é a vida, 

em que o amor é a resposta...


M E U V Í C I O

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M E U  V Í C I O
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 21 de Abril de 1998.

Quero pular de sol em sol
Navegar em tuas curvas
E ser teu marinheiro
Vou parar em todos os portos,
Sem ter o que fazer,
Farei careta de tanta alegria
Sim, eu uso gravata,
Mas não sou a seda...
Eu sou o pescoço
A que se tem por base firme de meu olhar faiscante
Eu sou as mãos que a procuram,
Que a arrastam
E te trazem contra meu peito para mais uma dança...

Sou aquele que suga as tuas forças de uma só vez,
Com um só beijo
Quero deixar o povo da rua de cabelo em pé,
Mas até que de inveja me xinguem,
Pra que suas noites sejam pensando em nós
E desejando que fossem eles
Embriagados de tanto amor e vida...
E minha noite seria de paz
Com o teu sabor ainda em minha boca
E o teu cheiro entranhado em minha roupa...
Eu diria, cinicamente, tudo a nosso respeito.
A quem de te tivesse coragem de perguntar...

E diria assim:
Ela vem passando por meus dias
E marcando a cada passo o meu espaço
É doce sua realeza!
Ah! Vocês não sabem o que é beijar,
pois ainda não são três!
(você, eu e o nosso universo)
Assim como somos dois,
Que somos um coração.
Enquanto dois não forem três em um,
Serão nenhum...
Enquanto forem apenas duas bocas em beijos
que mais parecem uma luta feia de espadas de carne,
jamais saberão o gosto...
O gosto de colher lindos botões de rosas naturais...


quinta-feira, 2 de abril de 1998

Tão Linda Criatura

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Tão Linda Criatura **** 

De: Henrique Musashi Ribeiro, Em, 2 de Abril de 1998.


Tão Linda criatura,
que meus olhos não viram
Se quiseres serei teu anjo distante
mesmo que nunca me vejas
estarei do teu lado em vontades nuas
e curiosidades eternas
de mergulhar em teus olhos
derramar o meu canto em teus ouvidos
e cântaros de leite
dentro de tua alma e flor.
Perfumar teu coração,
com uma nova e bela novidade
de saber de meu mundo,
o qual não destes a conhecer,
mas já fazes parte
de meus dias de sorrisos perdidos no tempo

Ao segurar tolamente
a tua primeira carta tão simples
tua letra cursiva trouxe-me teor de menina
com astucias de mulher
de doce inspiração
De alguém que vi em palavras
Escutei com a mente
E agora em faro,
Pois por certo
não mais me esquecerei de teu perfume
Que agora sinto em saudades minhas.

Estás no recreio de minha labuta
Estais morando em um bom lado
do coração deste moço que baila
abraçado em divagações de devaneios leais
ao que sei de ti,
desta bela flor virtual
que passaste a ser
em meus pensamentos retos,
mas que por vezes intrigantes
por culpa da ausência de teus olhos nos meus,
mas o vento me aponta
a direção de tua existência.

Então que saibas que és bem mais
que um ícone de meus dias reais
Estais em ‘Terabytes’ no disco rígido
de meu entendimento,
Pois tu és um amor amigo
que se esconde atrás
deste jeito meigo
ao mesmo tempo tão infante
de ser MULHER.

quinta-feira, 26 de março de 1998

À I N T E R N @ U T @

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À  INTERNAUTA 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 26 de Março de 1998. 


Se eu pudesse alcançar-te 

como em meus pensamentos 

E minhas mãos pudessem tocar 

bem de leve em tua boca 

Não seria louca esta minha nova mania 

De em virtuais recados viajar 

E ir tão longe 

Aonde a vista não alcança 

E lá mudarei a tradicional fonte, 

não mais será tão "Arial" 

Este nosso caractere tão seco, 

Por certo escolheria 

Algo mais pra "love Hawaii" 

Como tu tens sido em meus pensamentos 



Ver-te entrar “on-line”, 

com teu nome imergindo no canto da tela 

E tu ficar ou não a esperar do doce convite 

E meu sangue acelera como se fosse fugir 

Já não sei se sou eu ou se meu moldem 

Que está em pulsos ao ver-te 

Surgir em minha virtual vontade 

E tomar conta deste sonho real 

Deste ambiente frio e torná-lo quente. 



Faz-me monologar: 



- Ela, mesmo soturna, traz sol da manhã consigo, 

Um calor gostoso como seu sorriso doce 

Em uma amanhecer de inverno 

Sendo assim não poso resistir 

E não exitarei em abrir os portões 

Tão bem aferrolhados de meu peito... 

E lá eu a abrigaria... 

Um sonho de menino 

Que se encantou pelos ouvidos 

Invadidos pela voz de um anjo 

Igualmente lindo e eqüidistante... 



Mas agora o meu coração está a sussurrar 

Ele exulta em dizer da ausência de meus olhos, 

Que desta vez não pôde atrapalhar 

fazer julgamentos em minha cabeça 

Em celestiais sonhos de brancas nuvens... 

Branca? 

Branca como a angelical tez desta menina? 

Não sei! Nunca a vi? 

Mas como pode meu coração sorrir? 

Mas como não sorrir! 

Sim, ele sorri ao se assuntar 

Com este pseudônimo 

oriundo a este plano mortal 

em minha boca 

Ele brada e diz: 

A fé sorrir junto comigo! 

Sorri com o perfeito conhecimento 

Das coisas que não vejo, 

mas que eu sei que são verdadeiras... 



Mas assim é o coração de toda gente, 

Ninguém o vê, 

Mas se sabe e se sente que está a bater.