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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CINDERELA DOS HOMOABILES

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CINDERELA DOS HOMOABILES
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, março de 2003


Cinderela que baila na mente
dos primatas das 'alegorias das cavernas'
Por que abusas de minha fé infante?
Brincas com meu coração enodado
Iludes minhas mãos ansiosas
Ascendes o fogo de meus olhos

Vem e mata logo de uma vez
com tua ‘nova-velha’ novidade
É só dizer que não sou páreo
e me mandar pegar parelha com a solidão

Ris sem graça!
Abusa de eufemismos e redundâncias balbas,
bate o telefone
e eu que morra de sonha
r!






terça-feira, 11 de agosto de 2009

EQUIDISTANTE

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E Q U I D I S T A N T E
De: Henrique Musashi Ribeiro –  Setembro de 2006

A saudade brotou tão forte,
no eito de minha alma,
falou neste instante pelos meus dedos.
Manifestando-se
nestas linhas balbas
cismada pela distancia
da mesma ausência tua.

Foste ver o mar em outro canto...
Ficaste maior dentro de meu peito,
dentro de uma crisálida soturna
a multiplicar-se incomodamente
avolumando os pelos de meu rosto
e a expressão distante em meus olhos.

No céu, entre as estrelas,
encontrei um consolo...
por saber que meu amor, eqüidistante,
observava a mesma lua redonda e nua,
na mesma  aquarela e moldes de teus seios e ancas
Uma cor suave qual tua tez.
Vendo ela, a lua, entre as brancas nuvens
lembrei-me de ti,
tu entre os nossos alvos lençóis
a espera dos beijos de minhas boca
e do calor de minhas mãos.

A lua, que me disseste, eu vi!
Trouxe-me consolo e depois mais saudade
Lembrou-me no silencio dos céus o que quero
Lembrei a órbita de teus pensamentos e neuras...
E estas mãos falaram
do barulho do silencio
contido no meu coração por tua viagem
povoado pela lembrança de teus olhos
em outros cenários e personagens.

Estas mãos, a saudade fez falar,
Elas mais uma vez,
de todos os dias,
anseiam  por dizer-te
com o toque firme e suave
de outras coisas tais delicias
teus mais lindos ‘ais’

E ao olhar a lua,
quem sabe vejas nela os meus olhos
e quem sabe ela te conte,
no silencio,
os motivos de todo meu amor por ti.
                                                                                                          


O POETA EM MIM

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O POETA EM MIM
De: Henrique Musashi Ribeiro - Abril de 1998.


O poeta é o menino nu
Que corre sobre seus caprichos
na pura alegria
Com o seu calção na cabeça,
Fingindo estar com sua melhor fantasia de herói

O poeta é o ferreiro do espeto de pau
E a manicure de unhas feias,
O carpinteiro que foi enterrado numa rede,
É a parteira gestante...
Faria ela o próprio parto?
E quem me cantará a alegria?

Se amar é pureza e não o revés
Então o poeta está só,
Pois não há um diálogo de ida e volta,
Mas sempre há uma estação final.
Vem então a certeza de tudo
é apenas uma coisa fugaz,
Uma corrida atrás do vento.