De: Henrique Musashi - Em, maio de 2005.
Olhe nos meus olhos,
mesmo pelas lentes insípidas
de uma ‘webcam’
e verás plácidos olhos
que não farão juízo das primeiras cãs
quais, possivelmente, se misturarão
ao negro de tuas madeixas
Ouvi mansa a minha voz
Ouvi... e me imagina o teu travesseiro
Quiçá meu peito o teu tálamo
e meus cuidados o teu cobertor
Silêncio...
Senti a minha respiração
Sente o pulsar no meu peito
o som de uma velha canção
da insustentável leveza do meu ser,
assim como o teu olhar,
mais profundo que o oceano.
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