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terça-feira, 28 de julho de 2009

PAIXÕES

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P A I X Õ E S
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 3 de Março de 1998.


As minhas paixões em vida

são balanços de doces feridas

sentado me vejo em um bonde

sempre de malas prontas

e mãos já esticadas esperando para dizer
adeus


e um olá de vez em quando,


mas nunca pedido para ficar




O bonde é sempre o mesmo,


só muda o clima, a direção do vento

e os meus cabos de aço

São tantas subidas e descidas,


tantas paisagens perdidas


por está sempre olhando para um outro
lado


Minhas paixões

são minhas viagens planejadas,


mas que ao final da tudo errado.



S U A V E M E N T E

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S U A V E M E N T E
De: Henrique Musashi - Em, 20 de fevereiro de 1998.



A tua boca me fala
De doces perfumes
E minhas mãos se calam
 - Não tenho respostas!
A espada envenenada e fria 
de tua boca
Corta o meu coração,
Mas o vermelho não desbota
e eu olho adiante

Não vejo tuas costas 
a mesma que me mostraste malcriada
Ah! Um dia enganado me agarrei sequioso 
E que minhas mãos eram como um barco
Que deslizavam sobre o oceano de tua costa
Ou diria costas?
E meus dedos mergulhavam nas ondas de teus cabelos
E teus olhos me esfaqueavam
E o meu faro se contradiz
Sinto odores bons de onde apenas vi veneno
E vejo o veneno onde outrora 
era doce e bom de se morar

E agora já não sei 
onde encontrar a nossa verdade comum
Não sei se quer existe,
mas o sabor de teu beijo em minha boca ainda persiste
- Triste verdade e mentirosa dor
Mas é como se em outra boca não houvesse sabor
e minhas mãos não abrigassem outra 
que não fossem as tuas
E tua vaidade me vence pelo cansaço
E sinto que estou sendo suavemente arrastado
e enganado por algo já conhecidamente devorador

É neste momento em que braços atrofiam
E não queremos saber de nosso chão
E de repente fingimos não existir Céu ou Inferno
Suavemente nos esquecemos que somos o que imaginamos
Somos o que acreditamos e concebemos no grande palco:
- O coração!

PAPÉIS DE SEDA

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PAPÉIS DE SEDA -  
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 21 de Dezembro de 1997.


Papéis de seda não enfeitam apenas pipas

de moleques de calções imundos
Enfeitam também sonhos
de poetas vagabundos como eu.


Minha poesia sentada

Não rabisca o mundo a procura de rimas pobres
Do tipo apenas combinem com amor, dor, calor.
Aquela coisa pueril de “Meu amor...”
“Minha dor...”, “Teu calor...”


Antes me faço teu cantador de reais ilusões

O teu catador de palavras
no lixão atrás de minha consciência
para sustento e ego de minha inspiração
Que insistem com meu consentimento
Mirar em tua direção


E no decorrer observo cada detalhe conjunto de tua beleza

Que só um tolo insistiria em não querer ver
Na certeza que és a boa virtude de meus olhos
Apenas ver-te passa
seria uma necessidade a sobrevivência
De minha terrena felicidade,
Pois me perdi nas espirais de teus cabelos
Negros como a noite quase sem estrelas
Quase,
Pois és a única que agora brilha faiscante
Diante de meus olhos


Papeis de seda não voam apenas na barriga de pipas

De garotos saltitantes em tenra alegria
Voam também nas costas de minha sadia obsessão
De ver-te em real alegria
Sem estardalhaços de fantasia.
E este sou eu
Este ser de quem sabem não passe
De uma profunda e inerte teoria
Mas bem sei
Que depois da semente de meus sonhos serem plantada em ti,
Saberei e saberás que serás
Tu serias mais que a doce suposta eterna namorada.



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