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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pensamentos Soltos

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Pensamentos Soltos
De: H. Musashi Ribeiro - 20/nov/2011

Viver não é só uma dádiva
 Viver também é muito bom,
quando se vive a própria vida
e não a dos outros 
a vida se torna uma delicia...

Viver não é mero dom gratuito
Viver tem um intuito
“E cada um deve manchar
ao som de seu próprio tambor!”
Olhando pra frente,
e quem sabe pra aliviar o estresse
dizer um palavrão
ou fazer um careta engraçada,
mas sem querer imitar o gato do capeta...

Quem não sabe pensar briga
e se pensar demais 
já se sabe que falece um burro...
Fica estagnado quem fica em cima do muro
Trepados bastam as aves e os macacos
que ficam em paz, felizes
e livres, mas cada um
no seu próprio galho.






“Escolher o companheiro (a) por motivos e razões superficiais é maior roubada. Pior ainda quando nem se escolhe, mas apenas somos compelidos a interpretar um papel que o destino os impõe através de outros maus aprendizes da vida. Outros podem até influenciar na sua escolha ou até mesmo escolher por nós a vidas que iremos levar, mas no final das contas quem vai sofrer, sozinho, com tais decisões, somos apenas nós mesmos. E estes no máximo passarão a mão sobre nossas cabeças só para terem o prazer de nos chamar de coitados.” (Henrique Musashi Ribeiro)


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Nota 11-11-2011

7 comentários:
Lord. Henrique Musashi Ribeiro com sua filha Yume F. Musashi Ribeiro e o gantinho Fanculo.

POR APENAS MERA QUESTÃO DE CONFORTO eu teria que ser louco pra trocar o convívio de pessoas que me amam, a casa grande de meus pais (onde no quintal tem um duplex com 2 suites e 1 delas é minha), e esta fica a 12 minutos do mar, 3 carros na garagem, um quintal enorme, onde eu posso fumar meus charutos fedorentos, tomar meus gorós com pessoas agradáveis e equilibradas que se conhecem e se admiram mutuamente, ou então, simplesmente  tomar umas cervejas geladas regadas a churrasco, camarão graúdo e lagosta, e isso em outra casa, a da praia, quase todo final de semana e etc. E teria outra casa, um sobrado, a minha disposição, se resolvesse morar em em Aracati.
     No tocante a eu está atrás de conforto, eu teria que ser maluco mesmo, perturbado,  comedor de merda, para trocar tudo isso e outras regalias, pra morar de aluguel, numa cidade com esgoto a céu aberto, um rio cheio de cágado e cocô, péssimos profissionais e cheia de caipiras fanáticos, lunáticos, alienados, desonestos e encrenqueiros que irão, na primeira oportunidade, caluniar você usando um português chulo, péssimo... E chamar isso de conforto!? Pelo fato de eu não ter arrumado um emprego descente e fiquei em casa fazendo comida, me virando com um negócio informal pra ganhar uma grana curta mesmo tendo um currículo muito bom e ser criticado por uma ‘gentinha' que sofre, há gerações, com um histórico de problemas mentais’(...)?  Eu só poderia fazer isso se fosse por AMOR e foi por isso mesmo que eu fui (por amor). E ainda tive muita sorte de fazer ótimos amigos, bons vizinhos e garimpei, ao longo de 3 anos, um seleto grupo de profissionais, que se tornaram meus amigos também. E, a todos estes, estendo o convite à virem compartilhar da brisa litorânea com nossa família. Serão muito bem recebidos, mesmo em minha ausência, pois a estes que cito, considero irmãos e irmãs, e para estes vai ter sempre um lugar pra armar uma rede e ficar de boa olhando para o mar. E tem muitos lugares! 
     Entretanto depois desta passagem, da demonstração de incivilidade, atos irraciocinados e extrema demonstração de falta de equilíbrio e caráter, mascarado de senso de justiça,  só tenho uma coisa a dizer a um certo bando de caipiras 'cu doce':
- ESTOU SOLENEMENTE CAGANDO E ANDANDO...

H. Musashi Ribeiro diz:
- "Estou cagando e andando (...) As únicas coisas
 que se dobram diante de pessoas 'autodestrutivas'
 são: os sinos e os seus."
Tudo pode ser recuperado, de um monte de bonsais (que eu mesmo fiz) a equipamentos de laboratório (que foram vendidos sem o consentimento do dono). Isso são esmolas de batalha, coisa pra saqueador "pé-de-chinelo" metido a granfino, que, se duvidar, tem coragem de roubar até panela como se fossem um bando de mortos de fome.
     Isso me faz até imaginar onde andarão as 2 calopsitas que "sumiram", também, na minha ausência... Coincidência? 


      Não sei qual é a ética familiar que ensinam na casa de uma "gentinha que grita no meio rua", que gosta de dar escândalos, mentir sem constrangimento, sujeitos sonsos e esnobes, mas  aprendi, desde pequeno, que o "dono do alheio" tem um nome específico: ladrão, ladra, larápio(a), gatuno(a), rapace, rapinante, ratoneiro(a) e etc. E na minha opinião ladrão, homicida e estuprador são todos mesma coisa. E lugar de gente assim é na cadeia... 
     Dou um conselho gratuito a todos que se depararem com "gente" assim, sorria mesmo que cinicamente, mantenha a cabeça fria pra não perder a sua razão, mesmo que seja tentador quebrar a cara destes vagabundos(as) metidos a besta. Use as novas tecnologias (I-Phone, webcam, micro câmera e etc) para gravar tudo, pois com certeza eles irão, in posteriori, mentir por acharem que estão em vantagem de número e pensar que você não tem testemunhas, pois são como cães covardes, só atacam em bando e na melhor das hipóteses tem a cara muito lisa. E guarde o que você gravou (de preferencia em áudio e vídeo) em lugar seguro, constitua um bom advogado e seja claro, objetivo e não tenha dó destes, mas tenha dó daqueles que ainda poderão ser prejudicados, direta ou indiretamente, por estas criaturas abomináveis. E, principalmente, mantenha distância, não telefone e só fale com estes, tendo presente, uma ou duas pessoas (de confiança) como testemunha de diálogo. E cuidado, não aceite "favores"ou  presentes destes tipo de indivíduos, mesmo que possa parecer muito generoso, pois até isso irão alegar contra você um dia. E já diz o ditado popular: - "Dever favor a malandro é dormir de porta aberta."
     Felizmente essa atitude de "se apropriar do que é alheiro" está previsto em artigos do Código Penal mais especificamente no  Art. 157. E eu poderia citar outras situações e  outros artigos, mas aqui não irei me estender, não irei citar nomes e lugares, apenas me dou o direito de resposta, já que andaram, como de costume, distorcendo fatos (mentindo) descaradamente e dizendo besteiras pela vizinhança, mas isso já era previsto, pois a única coisa que eles fazem "diferente" é na forma que tentam tirar a própria vida, mas depois culpam o "aderente" mais próximo para explicar o surto "do ente" para a vizinhança. E só se unem, fanaticamente, em uníssona voz, quando é para tentar espezinhar com a vida de alguém. E isso é de praxi, bem como paralelo ao histórico de clientes, em potencial, de um "Juqueri".
Bonsai do H. Musashi Avaliado em  R$ 300,00. Que foi deixado para uma "criatura" apenas tomar conta e esta, agora, está se recusa a devolver o que é alheio. Segundo a lei (Art. 157 do C.P. ) "dono do alheio" tem nome, 
chama-se LADRÃO OU LADRA. E faz por maldade porque acredito que nem precise disso, mas fazem! Criminoso é um sociopata
não importa a classe que pensa pertencer.
     Objetos são recuperados, casamentos podem ser anulados no calor da impulsividade, mas o sentimento que se tem pelo outro não se anula, embora, imaturamente, alguns tem o dom de "emprenhar pelos ouvidos" e a família de malucos levam e trazem conversa, aliemtando a fogueira do ódio de quem já não bate muito bem da cabeça...     
     Agora “acho” muito difícil recuperar a dignidade,  honra e confiança de alguém se locupleta do alheio ou tenta destruir algo que não é capaz de ter, como por exemplo, um "simples relacionamento" ou ter uma "boa reputação", sem ter que mentir e difamar os outros. 
    Pior ainda quando se joga uma súcia dessas nas mãos da justiça, eles se debatem e jogam ainda mais sujo, mas na minha opinião é a melhor coisa a ser feita. 
     E ainda pior é que, olhando assim, à primeira vista, você nem imagina de que "tipo de gente" se trata, do que estas são capazes de fazer ou dizer, já que, aparentemente, parecem com 'pessoas de bem', embora não tenham amor nem a própria vida, então não esperem que estes considerem a sua vida, quanto mais o seu relacionamento. A única coisa que esses criaturas prezam é: TER, PODER e PARECER.  
        Já tive o imenso desprazer de lidar com este tipinho de gente, fui insultado aos gritos em beira de calçada, dentro de casa e até por telefone. E meus pais, quando estiveram lá na "toca" destes, eles também foram destratados ao chegar no portão, mas meus pais são de outro nível e estes sociopatas, que os destrataram, não têm nem  remoço, quanto mais classe ou educação. São meras baratas de igreja que sentem-se felizes por fazer o mal que chamam de bem. E ainda se dão ao luxo, de aos gritos, chamar os outros de desequilibrado, enquanto agridem física e verbalmente dizendo uma torrente de insultos, sem se tocar do papel ridículo que estão fazendo no meio da rua. É o que a gente chama de inversão de valores, como por exemplo, quando somos assaltados em uma esquina, o sociopata, que se sente em vantagem, diz:  - "Vagabundo passa a carteira!" E você fica até sem ação diante toda daquela violência.
       Isso é vergonhoso, baixo, rasteiro, até mesmo pra uma mundiça...  Avisadamente, minha família e eu, não costumamos nos associar, nos misturar, com "gente" desta estirpe, não apenas porque não pega bem, mas o fato é que indivíduas assim não são boas companhias. Indivíduos com essa natureza, de ficar feliz com a desgraça alheia, entre histórico familiar e diversos episódios, sérios, de desequilíbrio mental/emocional consideramos, sem dúvida, até uma péssima influência para um menor impúbere. Até porque estes têm uma tendência, comum, entre outras coisas, a de usar de Alienação Parental, pois estes querem entrar no Céu a força, usando asinhas de papel crepom.
     Só lamento muito pela minha filha... Cuidar de criança não é só dar de comer e fazer careta não. É necessário uma ambiente saudável e com certeza um lugar destes, de longe, não é...


   Digo isso sem orgulha, mas além de repúdio, tenho até pena destas bestas humanas que só sabem viver assim, se é que se pode dizer que "pessoas" assim vivem... Habitando o limbo da inveja e no purgatório emocional da amoralidade. É inquestionável a existência de um perfil sociopático entre estes, mas estas sempre acabam desprezadas e sozinhas porque são desprezíveis. E tudo é uma questão de tempo!

        P.s.:  Com esta nota estou contrariando um pensamento que sigo há alguns anos que é:
- "Nunca se justifique os amigos não precisam e os inimigos não acreditam em você.”

Henrique Musashi Ribeiro
Pedagogo, Culinarista, Mestre em Licores, Refrigerista Ind., Bonsaista, Poeta, Cronista...

E ele é gostoso!

“Provar a própria honra para um bando de sociopatas sonsos e mentirosos seria como querer agradar o cão com reza. Jamais esperem uma atitude, subserviente, desta vinda de um homem honrado. As únicas coisas que se dobram diante de pessoas 'autodestrutivas' são: os sinos e os seus.” (H. Musashi Ribeiro)


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Teoria da Neo Prostituição Familiar Consensual

Um comentário:


A Teoria da Neo Prostituição Familiar Consensual
Crônica de: Henrique Musashi Ribeiro – Em, maio de 2007.

         Desde que me entendo por gente, é quase uma unanimidade ouvir os pais desejarem as suas filhas, um "casamento feliz", desde que seja com alguém que lhes dê sustento – claro, fora o fato de serem bem sucedidas profissionalmente – se possível; Até porque "amor" só "enche barriga" ao longo de nove meses, porém não paga as contas.
Geralmente, nos bastidores destes “papos-família” descontraídos regados a bebida ou não, o que menos chama a atenção é o substantivo FELIZ, a ficar subentendido no seu real sentido. E o substantivo AMOR, por sua vez, chega a ser inexistente e dispensável. Só faltam dizer para “não confundir casamento com relacionamento afetivo”.
Hoje, balzaquiano e desmistificado, comprovo o que já desconfiava aos vinte e poucos anos de idade: que o caráter é medido pela quantidade de dígitos no contra cheque, ou pelo que aparentamos possuir, do que pelo nosso modus operandi, ou seja, pra ser considerado "digno", por certas famílias, e poder “galantear” uma moça, estar na companhia da filha de alguém, sem sofrer provocações, alfinetadas pontuais e preconceituosas, colher os louros sociais, você só precisa ter grana, boa aparência e só.
Não precisa nem prestar. Você pode ser um mentiroso, suicida, psicopata, ladrão e seja lá o que for, desde que apenas “não pareça” com um meliante, mas só não pode ser “um liso”. Ter bom caráter, ser inteligente, esforçado, honesto e todas outras boas qualidades não nos servirão de nada, serão apenas balela, se você não tiver “bufunfa” e, o principal, não aparecer “desarrumado”.
Isso já fará de você uma “pessoa descente", com indivíduos ao seu redor dispostos a atestar seus “bons valores mais profundos”, mas, do contrário, se for um liso que a pé aí já complica sua vida social. Não importa se tiver uma moral ilibada ou a pessoa mais digna do mundo, logo atestarão uma falha no seu caráter, onde até o tipo de cabelo que você usa será usado contra você e, só pra tirar onda, algum enrustido pode até questionar sua masculinidade.
Sei não, mas considerar o TER como principal critério para ser um homem viável a uma “relação amorosa” me lembra um estabelecimento de bebidas e mulheres, onde a “madame" olha pra cara do freguês e diz:
- “Meu filho, é dinheiro na frente!”
Antigamente não era tão diferente. Uma boa condição financeira era uma exigência dos pais a constranger suas filhas, castas, a casamentos arranjados.
Hoje elas nem são castas e, graças ao Universo, não se constrangem com quase mais nada. Nada contra uma mulher com experiência – adoro-as, sem fazer perguntas sobre a origem de sua “maestria” em determinado assunto íntimo. O que vem ao caso é a fidelidade, não o passado. Todos, com mais de trinta anos, provavelmente têm, ou deveriam ter, muita história pra contar.
Infelizmente a palavra fidelidade está simplificado e atrelada ao fato de uma pessoa não estar simplesmente “trepando com outra”, que não seja seu par, no decurso do casamento. Embora que, nas redes sociais, certas criaturas, solteiras ou não, declarem, abertamente, o seu “tesão” por outrem, seja este famoso ou anônimo.
Atualmente "curtir" é a palavra-chave, mas, não raro, os pais ainda torcem pelas filhas, mesmo que o príncipe encantado delas já tenha esposa e filhos. Tendo nome e grana está tudo certo.
Desmanchar casamento alheio é só um detalhe, pois família, para alguns mortos de fome, só tem que ficar bonito no discurso e nas fotos de final de ano.
E como em toda boa novela, a “outra” (ou o outro), talvez por ser pessoa bem afeiçoada e de família bem abastada, vira par romântico ideal. O cônjuge traído, sacaneado e sabotado (muitas vezes pela própria família de seu par) vira o antagonista ou a “bruxa má da linda história de amor”. É, meus amigos, nós cristãos aprendemos rápido com a ficção das telenovelas.
O que escrevo agora pode soar até careta, antiquado, mas entregar-se à intimidade (sexual) para obter sustento, geralmente é "papel de puta", daquelas que dizemos ser “mulheres de vida fácil”. A diferença, talvez, seja que a profissional do sexo se submeta a vários homens, mas elas dizem ao que vem, deixando-nos cientes do que se trata:
- “São apenas negócios!"
Já certas “moças de família”, às vezes, se submetam a apenas um homem em prol de seu conforto, pelo menos até o dia que esta sinta necessidade de um carinho recíproco ou pelo menos parecido com o que ela realmente gostaria de ter.
E aí acabe procurando aventuras pra suprir “aquele desejo” que ela confidencia para sua melhor amiga, o famoso “vazio sem explicação”. Então começam as mentiras, as dissoluções, que, por sua vez, gerarão outras mentiras.
E, do outro lado, o companheiro que certamente sentirá a diferença no trato, na monotonia, de sua esposa a dizer-se afetada por uma enxaqueca quando for solicitada ao tálamo. Coração descomprometido, mesmo que casado no papel, é lacuna que pede por preenchimento, é espaço que grita: "há vagas!" – e deste descompromisso nasce a traição.
E toda estrela insatisfeita com o seu papel, não podendo recusar o personagem, interpretado no dia a dia, certamente irá exigir melhor cenário, figurino e cachê. E se a “firma-marido” quebrar ela vai embora mesmo, é a primeira a abandonar o barco que está a pique – que nem um rato. Se bem que esta já vivia sonhando em se agarrar com salva-vidas bonitão à beira mar, nem que seja para brincar de "SOS Malibu" por apenas uma noite.
Geralmente, em meio a certo teor misandria[1], é geralmente atribuído ao homem, toda culpa, pelo fim da relação, mas estão aí as Varas de Família que não me deixam mentir que as coisas andam em pé de igualdade – neste quesito, mas é redundante dizer que todo erro começa na sua origem – o motivo das escolhas que fazemos, pois escolher o companheiro(a) por motivos e razões superficiais é maior roubada. Pior ainda quando nem se escolhe, mas apenas somos compelidos a interpretar um papel que o destino nos impõe através de outros maus aprendizes da vida. Outros podem até influenciar nossas escolhas ou até mesmo escolher por nós, a vidas que iremos levar, mas, no final das contas, quem vai sofrer sozinho, com tais decisões, somos apenas nós mesmos. E estes, no máximo, passarão a mão sobre nossas cabeças só para terem o prazer de nos chamar de coitados.
Sou grato pela família bem estruturada em que nasci e, hoje, também sou pai de uma menina de apenas cinco anos. Ela, um dia, se tornará uma bela jovem e certamente encontrará o seu par. E os critérios, que espero que ela abrace, sejam de encontrar um homem honrado e leal, que assim como seu pai, seja fiel aos seus princípios. E este, a quem ela escolher (que também a tenha escolhido) não seja apenas o provedor abastado a garantir-lhe luxo ou sustento, mas seja um companheiro e não um cachorrinho que enterra mentiras dele e dos outros como se fosse o cocô que faz na vida alheia.
Às vezes me pergunto por onde anda o AMOR, pois o que vejo, hoje, é a completa inversão de valores familiares. Valores a serem esquecidos diante da mera aparência e satisfação social – E os pais? Estarão impotentes ocupados demais com seus próprios problemas e bebendo cultura de massa pela TV?
Sempre nos lembramos de atirar pedras nas velhas prostitutas, nos homossexuais e em tudo que seja inaceitável à nossa bela sociedade moralista, cristã, arrotando padrões em beira de calçada. Onde até uma tatuagem, um homem de cabelos longos e que use um brinco, pode ser motivo de escândalo, mesmo que ele honre as calças que veste. Contudo, abraçamos outra versão discreta do mesmo "comércio humano", que nem chega a ser moderna, mas apenas velada e renovada; a Neo Prostituição Familiar com o consenso de todos. Porém, esta é apenas minha opinião!
É minha opinião, também, quando digo que hoje é mais fácil levar uma mulher pra cama, do que levá-la ao altar, ou a um relacionamento estável, pois por mais que um raro homem lhe abra o sincero coração, estas abrem, primeiramente, o par de membros inferiores. E os parentes destas apenas cochicham:
- “Cadê a grana desse folgado?”
E se o cara não corresponder às expectativas de todos (parentes, aderentes, amigas e ex-pareceiro), este terá sua vida amorosa dificultada, pois o indivíduo tem que ter “algo mais” para os parentes e amigos de sua companheira baterem palmas, assobiar e contar vantagens. E toda atitude constante é questão de prática e costume. Chega a ser automático o interesseirismo a permear certas escolhas temperadas e com certa dose de promiscuidade. Com isso diremos:
- “Promiscuidade’ é uma palavra pesada!” – Então, vide o dicionário e, talvez, nos encontremos entre as linhas do “Pai dos Burros”, se, também, olharmos a semântica do verbo “cafetinar”.
Parece que não aprendemos o que é AMOR nem por definição, como bons "analfabetos sentimentais" que somos. Tratamos os nossos relacionamentos com leviandade. E, o que deveria ser amoroso, tratamos como um negócio de “empurroterapia dos arranjos sociais”, ou como mera satisfação de sensações, vitrine para os outros olharem, um impulso passageiro, o cio da juventude que nos fará gozar e continuarmos vazios. E isso não é só idiota, mas é frustrante também.
Há quem diga que o amor sincero quase não existe e muitos outros afirmam, com todas as letras, que a "família é uma instituição falida", que o negócio é “curtir o momento” e só, mas o que se percebe são os extremos. Mas seriam extremos ou apenas dois lados opostos, paralelos e vizinhos, da mesma moeda?
Na enfática redundância, de um lado da moeda os "desacreditados e ambiciosos" e do outro lado os "cegos e sonhadores". Enquanto isso nada se resolve, pois ambos andam apenas a procura de sua “tábua de salvação” – seja de suas finanças ou de sua solidão.
Talvez este pensamento explique o motivo que tantas uniões se desfaçam e, em contraste, nunca se viu tantas pessoas bem sucedidas que voltam para suas casas sozinhas, mesmo depois da balada onde estavam acompanhados e ainda deram aquela esticada no motel.
Hoje, o normal, é que um relacionamento não dê certo, pois somos habituados a sermos homens e mulheres de curtição, somos apenas para uma noite e nada mais. E amanhã, seremos amigos, ou estranhos, como bons seres caninos felizes. Mas esta é apenas a minha opinião e, sendo assim, ouso dizer que ainda acredito na importância fundamental de uma família bem estruturada, principalmente no quesito emocioal. Ainda acredito no amor. E meu amor não está à venda, pois o respeito que tenho por meus sentimentos é raro e não tem preço. Embora que observando o testemunho prático de alguns ditos “bons cidadãos”, que conheci, tem-se a impressão que dinheiro compra até amor verdadeiro.
Acredito que isso é um reflexo desta nuance social, onde valemos apenas pelo que temos em nossos bolsos, somos tratados pelo que vestimos, onde o caráter é proporcional a algo novo de duas ou quatro rodas. E que Deus só é Deus apenas onde Ele mora – “lááááááá no Céu”, mas aqui, no planta Terra, os “seus filhos” servem a outros três deuses, a superar sua influência divina, mas não sua popularidade, que é apenas da boca pra fora.
Sabem quais são estes deuses? Seria a ‘Sagrada Família’ ou a ‘Santíssima Trindade’? – claro que não! São eles: o TER, o PODER e o PRAZER.
E somos incentivados a servi-los desde o berço. E os que mais rapidamente negam a existências destes, por já terem a sua resposta pronta na ponta da língua, sem ponderar, são estes os que mais os servem.
Eu ainda acredito, mas não na “forma televisiva” de amar, mas nos bons princípios e não nas cores das falcatruas sociais e na piedade falsa imposta pelos falsos religiosos profissionais e domésticos. Acredito que se ama com a cabeça, com o cérebro, e não com o coração. A minha mente não é aberta – é arejada. A minha inteligência, a minha educação e o meu discernimento são os leões de chácara do que sai e, principalmente, do entra em minha cabeça pelos meus olhos e ouvidos, pois “sou teimoso e sincero, insisto em ter vontade própria...” – assim como dizia, de si mesmo, o grande poeta, Renato Russo.


[1] Misandria é a repulsa, desprezo ou ódio contra o sexo masculino. Esta é uma forma de aversão patológica aos homens, enquanto gênero sexual, sendo considerada o oposto da misoginia, que é o sentimento de repulsa e ódio pelo sexo feminino.
***

     Concordo com aquele dito popular que diz: 
    - "Se Deus fez algo melhor que a mulher deve ter guardado só pra Ele." Porque ainda não vi algo melhor, mas tem umas, aqui e ali, que envergonham o gênero.
        Para mim, a mulher, é a criação mais linda e valiosa que o Universo botou nesta terra.  São elas que dão graça e beleza aos nossos dias.  Sem querer generalizar, mas infelizmente parece que estão se esquecendo desse valor incomensurável.
     Queridas, adoramos as vossas opulências, essas partes também que nos fazem babar, mas vocês são muito mais que bunda, peito, chapinha e megabytes de esnobação. Vocês fortes, lutadoras, grandiosas e mesmo assim conseguem ser graciosas. Merecem muito mais  que a sociedade as impõe, quando tomam por paradigmas feminino mulheres que tem apenas um poposão e uma calça acochada. Babamos, mas não são apenas isso!
      Educação e respeito próprio ainda continuam sendo uma moeda de ouro que em todo canto vale. A maioria de meus poemas são dedicados a beleza de vocês e o faço com muita honra, amor e respeito.


       H. Musashi Ribeiro