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terça-feira, 13 de março de 2012

S U A V E M E N T E

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S U A V E M E N T E (atualizado)
De: Henrique Musashi - XX-II-XCVIII

A tua boca me fala
De doces perfumes
E minhas mãos se calam
 - Não tenho respostas!
A espada envenenada e fria
de tua boca
Corta o meu coração,
Mas o vermelho não desbota
e eu olho adiante

Não vejo tuas costas
a mesma que me mostraste malcriada
Ah! Um dia enganado me agarrei sequioso
E que minhas mãos eram como um barco
Que deslizavam sobre o oceano de tua costa
Ou diria costas?
E meus dedos mergulhavam nas ondas de teus cabelos
E teus olhos me esfaqueavam
E o meu faro se contradiz
Sinto odores bons de onde apenas vi veneno
E vejo o veneno onde outrora
era doce e bom de se morar

E agora já não sei
onde encontrar a nossa verdade comum
Não sei se quer existe,
mas o sabor de teu beijo em minha boca ainda persiste
- Triste verdade e mentirosa dor
Mas é como se em outra boca não houvesse sabor
e minhas mãos não abrigassem outra
que não fossem as tuas
E tua vaidade me vence pelo cansaço
E sinto que estou sendo suavemente arrastado
e enganado por algo já conhecidamente devorador

É neste momento em que braços atrofiam
E não queremos saber de nosso chão
E de repente fingimos não existir Céu ou Inferno
Suavemente nos esquecemos que somos o que imaginamos
Somos o que acreditamos e concebemos no grande palco...
O coração!




terça-feira, 3 de janeiro de 2012

APOLOGIA DE UM DEVANEIO DESGOSTOSO

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APOLOGIA DE UM DEVANEIO DESGOSTOSO
De: Henrique Musashi Ribeiro - in VII-MMIV.

Como é que se vive sem amor?
Vem cá que eu te ensino (gargalhada)
Não vou dizer-te,
pois eu mesmo não sei explicar
vou apenas mostrar-te fotos e ‘flash back’
dos últimos três anos de minha vida.
Talvez esteja exagerando,
pois tive o privilégio das ilusões,
das doces mentiras e depois
uma filha - meu amor!

Como é que se vive sem amor?
Não sei,
acho que ninguém vive...
Se morre cada dia um pouco
Fingindo ter alegrias
pra não ficar louco
Fazendo tolices
pra ter o que contar
Ficando bêbado com os amigos
em uma mesa de bar
Reciclando todo o passado,
que é puro lixo,
tirando as partes ruins,
vendendo por mais do que vale
e chamando o produto final de conselho.

Como é que se vive sem amor?
Já disse que não sei,
pois de fato eu tenho o que resta,
de melhor, aqui dentro de mim,
pois o que eu mais sinto falta
é de mim mesmo,
do riso frouxo,
das piadas ao acaso,
da displicência - o barato da arte
dos bons amigos autênticos,
dos abraços fraternais,
do estalar das mão na saudação,
de compartilhar risos e lágrimas...

Como é se vive sem amor?
Não sei! Eu amo!
Tenho minhas memórias
e, nelas, uma imensidão e coisas que eu vivi
e com elas hei de sonhar
de novo, de novo, de novo...