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terça-feira, 11 de agosto de 2009

UM SORRISO

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UM  SORRISO

De: Henrique Musashi, setembro de 1999.

Um sorriso,
mesmo que de um estranho,
produz alívio ao sofrer,
atenua a melúria
a alma vazia estoica

Sorriso é corda
que resgata sem esforço
É silêncio que acorda,
desperta esperança,
Mesmo quem sentado,sozinho,
no fundo do poço.

Sorriso é raio de sol
a adentrar casa escura,
Nem que seja pela frestas
da janela da alma.

O Sorriso não tem som,
um sorriso nada custa,
mas você nem imagina,
que de tão caro - não tem preço!
Mesmo que você
não dê devido valor...
Um sorriso, por favor!


Dor

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DOR
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 19 de novembro de 2002

Dor mais doída é aquela
que de tão aguda
atrapalha ate a vida
quando o sabor do beijo passa a ser insípido
e a cor mais bela... incolor
Quando o maior sentimento vira tristeza
diz a boca, sem perceber, 
pensando alto:
- É o fim do amor!?

Dor doída é a saudade sem jeito,
pois não verás aquela 
quem a motivou no silêncio 
a ferida que apenas sara 
quando outro toma o lugar
daquela que já foi amor
amanhã esquecimento.

Dor doída
é ser transpassado com a dura realidade
é a espada da verdade que enfia e gira
na mão do carrasco,
enquanto ele diz friamente:
- Isso que viveste nunca foi amor...

É como provar parte da morte
Diz o coveiro:
- Resigna-te! Tem dignidade...
Enquanto joga uma pá de areia 
sobre os teu planos e sonhos
Deitado olharás o céu 
e verás o inferno e suas brasas
incendiarem o castelo que construíste, 
enquanto na boca um sabor de fel. 
E verás que tudo foi consumido 
pois não passava de tinta e papel.

domingo, 9 de agosto de 2009

DANÇA II

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DANÇA II
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, 17 de abril de 2006.

Dança sobre mim do teu jeito menina mulher
e te faz inesquecível
prolixa com os mesmos bordões,
queixumes, pedidos e declarações
enquanto pareces querer sugar-me
para dentro de ti

Aceito o teu convite...
Agora quero vestire-me de ti
Quero tua ‘figa’ e pernas agasalhando meus lombos
Em meio a idas e vindas alucinadas,
violentas embaladas pelas letras
de teu repente desconexo de tua canção dissonante
Cantiga deliciosamente profana e monotemática.

Vem...
Me chama de “Vida Minha”
Monta sobre tua sela!
E dança, e dança, e dança...
Dança sobre mim, que sou teu ombro,
mas também sou teu colo riste
Vem...
Quebra o ciclo do mal
junto com a velha cama onde um dia deitou-se o mal

Tu és aquela linda que vieste pura e puseste abaixo
- junto comigo!
Quebramos o que era zelo,
a relíquia do mal fadado
E hoje, o zelo são por cada instante
de tu nos meus braços suados,
pois acompanho-te em tua dança e canção

Vem...
Me chama de “Vida Minha”
Monta sobre tua sela!
E dança, e dança, e dança...
Dança sobre mim,
que sou teu colo riste...
Dança sobre mim do teu jeito menina mulher
E, sem a dita vergonha, te faz inesquecível...
Sem mais nada a declarar
Simplesmente vem