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quinta-feira, 30 de julho de 2009

CRUZADA!

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C R U Z A D A !

 De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 12 de maio de 2005.  

Não queria conduzir-te a verdade, 
antes, prefiro que a encontrasse amiga 
e tu desarmada de conceitos prévios,  
pois se apresento esta poderás dizer 
ser um produto meu e talvez cogitar um dia: 
- Me apresentas-te tua pessoal realidade 
Ó poeta alienista!

 Não quero ser como o tolo crente fascinado 
com a ausência de opções e abraça certa designação, 
não por está certo o caminha, 
mas por lhe convir 
que todas as outros estão errados.  

Queria que visse com os teus olhos, 
não com os meus, embora jovens, 
cansados de confabular comigo mesmo, 
e me perguntar: 
-"Em qual mentira irei acreditar hoje?"  

Minhas constantes brigas com a realidade proposta 
nesta e onde, sempre saio mais ferido 
desta minha pessoal peleja... 
Já fui como o cristão zelosamente doente... 
Fui à cruzada e voltei amigo de um mouro 
Não lutarei mais com outrem pra dourar  
os brasões da vitória alheia e ilusória  

Agora luto só, eu e minha espada - o silêncio. 
Apenas estou a fim de sobreviver.  
Se eu ganho a batalha viro um clone de um merda 
Se eu perder viro apenas merda 
Sobrevivendo serei apenas eu...

NÃO ME ABANDONE

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NÃO ME ABANDONE...
Musica/Letra: Henrique Musashi Ribeiro

Não me abandone doce luz de meus olhos
antes eu desprenda meu ultimo suspiro
Antes me abandone a vida
e eu parta feliz rumo ao desconhecido
acompanhado apenas pela lembrança
de um último beijo ou um sorriso teu.

Não me abandone, boa virtude de meus olhos
antes me abandone o siso
e eu corra alucinado chamando o teu nome
te vendo em cada reflexo e sombra
chamando a própria morte de querida.

Não me abandone, meu bem,
pois que os teu sorriso
é o romper da alva em meu mundo
onde os elementos de sua criação
têm o teu rosto por inspiração, meu estro divino
E os caminheiros deste, por onde andarem,
verão a ti no que fiz, pois brinquei de deus,
pensando em tua doce presença

E o brilho puro de teus olhos
são rutilantes na água cristalina
do mais simples regato de meus sonhos
ao mar de todo meu amor.

E se, por um castigo, torna-m torto – desfigurado
por conta de cada pensamento que dedico a ti
a muito tempo, então, eu não seria nada,
mas antes de chegar ao pó
eu rogaria aos céus,
por um ultimo desejo e vontade:
- Um beijo teu!

O Faquir

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O FAQUIR
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, 11 de abril de 2006.

Estes meus olhos rutilantes, hoje, fitos em ti
Já estiveram opacos, vermelhos, ‘flâmula a meio pau’
Embotados pela lágrima sem consolo...
Hoje, rende-se ao novo ar de esperança,
empreendida em sufocar a voz da traumática experiência,
Não querem mais chorar...

Esta boca faminta, eloqüente e molhada com os teus beijos
Provou de seus dias lacônicos, agrestes e soturnos,
Mas, revigorado, rasguei com os dentes
as fímbrias da obscuridade
E esta mesma boca agora ora, profetiza,
louvo a Deus por tua existência.
Por favor, não deixe, de novo, ficar mudo,
a não ser com um beijo teu...

Estas mesmas mãos que te afagam, acariciam
e te chamam para dançar gostoso...
Já estiveram de punhos cerrados, suadas e trêmulas
ao amparar apenas minhas próprias lágrimas tão sentidas.
E mais uma vez estão estendidas, receptivas
Desejosas do toque de tua pele
e de abrigar somente tuas mãos
Por favor, não me deixe mais cerrá-las...

Este meu tronco, qual, hoje, se debruça,
amoroso, sobre teu ventre ao amor...
Onde te agarras delirante a sugar-me sobre ti...
Há algum tempo já esteve posto literalmente ao chão
Amparado apenas pela parede, cabisbaixo e choroso
Hoje se permite a volúpia de teus braços e boca
a conduzir-me ao teu caminho de doce Afrodite.
Por favor, não permita desolar-me ao chão...

Cansei de ser, de minha alma, o faquir...