C O M U M !
De: C. Henrique Musashi Ribeiro - Em, 30 de Agosto de 1998.
Todas as coisas são comuns
Sempre que debaixo de nossas vistas
Não obstante
todos se transformam em raras pompas
quando fora do raio de ação de nossos olhos
ou são de nossas mãos arrebatadas
Prefiro, como prefiro
arriscar a tornar-me algo comum aos teus olhos,
do que venha eu ter grande valor
no peso e medida da saudade.
Mas não queria ser apenas pompa ou luxo
Entretanto queria ser tão corriqueiro
quanto o teu deitar e levantar...
Ser apenas o teu bom e velho amor.