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terça-feira, 11 de agosto de 2009

PEDRAS E FANTASMAS (O Escultor)

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PEDRAS E FANTASMAS (O Escultor)
Letra e Musica: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 24 de Junho de 1999.

Eu gosto do dia quando ele está prestes a terminar
O meu dia começa quando para os outros
já terminou
Quando os relógios anunciam que logo mais é
matina

Quando todos dormem e minhas idéias acordam,
Pois os meus fantasmas, agora, vagam
à luz do dia
Por entre multidões de vivos que fazem desmoronar
Pedras de meus precipícios,
em meus caminhos íngremes

São tantas e ao mesmo tempo tão poucas
a minha frente. (as pedras!)
Algumas eu pulo, numas me sento
quando eu me sinto cansado.
Esculpo e exculpo as mais duras e as vendo
como minha arte,
Pois na verdade sou o escultor
de pedras de tropeço.

Ouço, vivo, escuto, mas não me obedeço
Faço o que não quero e o que não quero não faço
De qualquer forma eu passo

Sou o escultor de pedras de tropeço
Esculpo meus próprios conselhos,Mas não me obedeço.

UM SORRISO

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UM  SORRISO

De: Henrique Musashi, setembro de 1999.

Um sorriso,
mesmo que de um estranho,
produz alívio ao sofrer,
atenua a melúria
a alma vazia estoica

Sorriso é corda
que resgata sem esforço
É silêncio que acorda,
desperta esperança,
Mesmo quem sentado,sozinho,
no fundo do poço.

Sorriso é raio de sol
a adentrar casa escura,
Nem que seja pela frestas
da janela da alma.

O Sorriso não tem som,
um sorriso nada custa,
mas você nem imagina,
que de tão caro - não tem preço!
Mesmo que você
não dê devido valor...
Um sorriso, por favor!


Dor

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DOR
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 19 de novembro de 2002

Dor mais doída é aquela
que de tão aguda
atrapalha ate a vida
quando o sabor do beijo passa a ser insípido
e a cor mais bela... incolor
Quando o maior sentimento vira tristeza
diz a boca, sem perceber, 
pensando alto:
- É o fim do amor!?

Dor doída é a saudade sem jeito,
pois não verás aquela 
quem a motivou no silêncio 
a ferida que apenas sara 
quando outro toma o lugar
daquela que já foi amor
amanhã esquecimento.

Dor doída
é ser transpassado com a dura realidade
é a espada da verdade que enfia e gira
na mão do carrasco,
enquanto ele diz friamente:
- Isso que viveste nunca foi amor...

É como provar parte da morte
Diz o coveiro:
- Resigna-te! Tem dignidade...
Enquanto joga uma pá de areia 
sobre os teu planos e sonhos
Deitado olharás o céu 
e verás o inferno e suas brasas
incendiarem o castelo que construíste, 
enquanto na boca um sabor de fel. 
E verás que tudo foi consumido 
pois não passava de tinta e papel.