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domingo, 9 de agosto de 2009

TRISTEZA - ALEGRIA

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"A TRISTEZA"
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 7 de julho de 2002.

Vejo a tristeza como algo fascinante
Se eu fosse ainda um garotinho
Diria que ela é um gelo que uma fada soturna
Plantou no meio de minha cabeça
E que o calor dos olhos o dissolveram...
E o degelo pinga pelas biqueiras
Das janelas da alma,
Enquanto o vapor ruboriza
A minha face crua.
O mais incomodo deste processo
É quando se retém a água na calha
Tentando impedir o inevitável:
- O choro!




                                                                                                                                                    




"A ALEGRIA"
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 18 de julho de 2002.



A alegria é coisa 


que se guarda ante a modéstia


Mostrar a tez vibrante

apenas por uma vitrine fumê.
Cuidado!




Favor não estender suas festa


sobre uma toalha no meio da rua.


A alegria é labareda incandescente nossa

que um terceiro faz questão 
de apagar de nossa cara.




Cuida do forno 


em que arde a tua vibração, 


mantenha fechada aporta

pro teu sorriso não perder pressão.
Cuidai de vosso riso
e preserve a vossa alegria.

         

Leide

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LEIDE
De: Henrique Musashi Ribeiro

Vem leide de minhas luzes
trava o meu peito por tua presença
mesmo quando ausente,
pois que tu estás até quando não estás

Faz-me em cada despedida
desejar que as despedidas fossem longas tais
que demorassem até a hora de ver-te
mais uma vez,
mas de tão curtos, os nossos acenos,
mal saíste de meus olhos
estes já marejaram!

Fizeste meu coração valente e solto
fragilizar-se por almejar tanto
os teus sorrisos, cuidados e atenções
Desprendeu-me a fé encolhida no canto
Desatou a minha língua forte e viril
em doce palavras

Doce é o seu nome, aquela que quem,
por quem fez o bairrista senti-se,
por tanta saudade desta flor,
sentir-se visitante em sua própria terra,
por querer e senti-se natural ao lado de sua amada.


POSSUIR-TE

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POSSUIR-TE
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, 29 de agosto de 2006.

Possuir o teu corpo faustoso
É mais que a plenitude do simples ter
É mais que coito sentir o teu espírito 
É mais que o artifício do doce dos doces 
– o teu doce natural
Este tal saboreia sequioso 
sobre tuas pétalas cheirosas e naturais 
É mais que satisfação do inundar,
tua rosa flor a jorradas de um pouco de mim

Está em ti 
é doar a mim mesmo com alma e tudo
pra ver brotar em teu sorriso 
- o meu maior galardão
o êxtase de todos os dias
ao apenas supor em doces onomatopéias
as tuas lacônicas declarações de amor
nas entrelinhas de tua vida entrelaçada a minha
naquele instante

Tomá-la em meus braços,
montar-te como fêmea 
e fazer-te bramir como o vento e tempestade
em teu gozo, é meu doce momento
Beber em tua flor o teu néctar natural 
chega a ser signo e significância de amor
Mas não é tão lindo quanto o ‘além disso’,
o momento de teu repousar 
sobre o meu braço protetor
ou sobre o meu peito amigo.

Tomar um simples sorvete em tua companhia
é tão gostoso quanto tomá-lo 
em tua taça tremula e pulsante 
teu comunicar plangente e desconexo, quando nua,
não são mais belos 
que a tua companhia vestida de todo teu carinho leal 

E os teus lamentos e queixumes de delícia 
não são mais belos 
que a tua coragem e confiança 
quando seguras as minhas mãos ansiosas 
por ter-te em tosco viver, 
qual coloco-me diante de efêmeras promessas   
Doando minha vida pela tua 
ao oferecer-me por completo 
Em uma afirmação séria, serena 
ao dizer-te simplesmente
que quero estar contigo!