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domingo, 9 de agosto de 2009

Leide

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LEIDE
De: Henrique Musashi Ribeiro

Vem leide de minhas luzes
trava o meu peito por tua presença
mesmo quando ausente,
pois que tu estás até quando não estás

Faz-me em cada despedida
desejar que as despedidas fossem longas tais
que demorassem até a hora de ver-te
mais uma vez,
mas de tão curtos, os nossos acenos,
mal saíste de meus olhos
estes já marejaram!

Fizeste meu coração valente e solto
fragilizar-se por almejar tanto
os teus sorrisos, cuidados e atenções
Desprendeu-me a fé encolhida no canto
Desatou a minha língua forte e viril
em doce palavras

Doce é o seu nome, aquela que quem,
por quem fez o bairrista senti-se,
por tanta saudade desta flor,
sentir-se visitante em sua própria terra,
por querer e senti-se natural ao lado de sua amada.


POSSUIR-TE

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POSSUIR-TE
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, 29 de agosto de 2006.

Possuir o teu corpo faustoso
É mais que a plenitude do simples ter
É mais que coito sentir o teu espírito 
É mais que o artifício do doce dos doces 
– o teu doce natural
Este tal saboreia sequioso 
sobre tuas pétalas cheirosas e naturais 
É mais que satisfação do inundar,
tua rosa flor a jorradas de um pouco de mim

Está em ti 
é doar a mim mesmo com alma e tudo
pra ver brotar em teu sorriso 
- o meu maior galardão
o êxtase de todos os dias
ao apenas supor em doces onomatopéias
as tuas lacônicas declarações de amor
nas entrelinhas de tua vida entrelaçada a minha
naquele instante

Tomá-la em meus braços,
montar-te como fêmea 
e fazer-te bramir como o vento e tempestade
em teu gozo, é meu doce momento
Beber em tua flor o teu néctar natural 
chega a ser signo e significância de amor
Mas não é tão lindo quanto o ‘além disso’,
o momento de teu repousar 
sobre o meu braço protetor
ou sobre o meu peito amigo.

Tomar um simples sorvete em tua companhia
é tão gostoso quanto tomá-lo 
em tua taça tremula e pulsante 
teu comunicar plangente e desconexo, quando nua,
não são mais belos 
que a tua companhia vestida de todo teu carinho leal 

E os teus lamentos e queixumes de delícia 
não são mais belos 
que a tua coragem e confiança 
quando seguras as minhas mãos ansiosas 
por ter-te em tosco viver, 
qual coloco-me diante de efêmeras promessas   
Doando minha vida pela tua 
ao oferecer-me por completo 
Em uma afirmação séria, serena 
ao dizer-te simplesmente
que quero estar contigo!








NO CABARÉ

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NO CABARÉ
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 9 de abril de 2005. 

Relevante!
Sinto minhas forças se esvaírem
neste ambiente funesto
Fungos em minha consciência
a dizer-me vulgar
entre as cinzas de um cigarro barato
a submeter-me ao preludio profano
como o tigre, que sou, ando solitário
entre as 'damas' propostas.

Cheio de cachaça,

um embrulho nas entranhas.
- NADA A VER COMIGO!
Social carrasco a dizer-me estranho
Não me encaixo!
Sou o estranho em meio as garrafas
a incinerar garganta, bucho e filme.

Penso...

Penso e tonto como meu caminhar
balbo e ébrio cruzando o prostíbulo
Não me encaixo!
Nada neste lupanar me identifica
a não ser o desejo mútuo de se entorpecer
como o meu vulgar tranqüilizante.

(1 hora depois...) 


Ébrio é o meu comportamento infeliz

Faço merda... Falo merda...
da solidão que me impõe o carrancismo
a dizer-me freguês do fútil
talvez útil ao meu 'ID' a dizer-me animal comum
quando na verdade sou o poeta
deslocado de tudo que aqui existe
Sou o social carrasco! 

Pélvis a contemplar-me comum

em meio a vulgaridade ali,
citada também, tão comum
Aqui paixão é algo flutuante e enganoso
a dizer-me que o amor,
talvez, seja algo inexistente...

Fujo! Roubo segundos de minha vida

a dizer-me eterno
quando na verdade sou mais que efêmero. 
Brega, triste,
inusitada voz irritante
sobre os meus conceitos incomuns,
pois que nunca paguei por sexo (neste contexto!)
Não irei pagar por segundos fantasmas e tristes
por apenas satisfação de um instante
a pagar por um espasmo hormonal.