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domingo, 9 de agosto de 2009

NO CABARÉ

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NO CABARÉ
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 9 de abril de 2005. 

Relevante!
Sinto minhas forças se esvaírem
neste ambiente funesto
Fungos em minha consciência
a dizer-me vulgar
entre as cinzas de um cigarro barato
a submeter-me ao preludio profano
como o tigre, que sou, ando solitário
entre as 'damas' propostas.

Cheio de cachaça,

um embrulho nas entranhas.
- NADA A VER COMIGO!
Social carrasco a dizer-me estranho
Não me encaixo!
Sou o estranho em meio as garrafas
a incinerar garganta, bucho e filme.

Penso...

Penso e tonto como meu caminhar
balbo e ébrio cruzando o prostíbulo
Não me encaixo!
Nada neste lupanar me identifica
a não ser o desejo mútuo de se entorpecer
como o meu vulgar tranqüilizante.

(1 hora depois...) 


Ébrio é o meu comportamento infeliz

Faço merda... Falo merda...
da solidão que me impõe o carrancismo
a dizer-me freguês do fútil
talvez útil ao meu 'ID' a dizer-me animal comum
quando na verdade sou o poeta
deslocado de tudo que aqui existe
Sou o social carrasco! 

Pélvis a contemplar-me comum

em meio a vulgaridade ali,
citada também, tão comum
Aqui paixão é algo flutuante e enganoso
a dizer-me que o amor,
talvez, seja algo inexistente...

Fujo! Roubo segundos de minha vida

a dizer-me eterno
quando na verdade sou mais que efêmero. 
Brega, triste,
inusitada voz irritante
sobre os meus conceitos incomuns,
pois que nunca paguei por sexo (neste contexto!)
Não irei pagar por segundos fantasmas e tristes
por apenas satisfação de um instante
a pagar por um espasmo hormonal.

sábado, 8 de agosto de 2009

QUANDO LOVEFOOL

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QUANDO LOVEFOOL
De: Henrique Musashi Ribeiro  – Aracati, em 5 de abril de 2006.



Quando estou lovefool...
Fico com cara de tolo!


Ando com um sorriso supostamente tonto

que ninguém sabe explicar o motivo 

E de tão profundo, o pensamento, 

chego a monologar 

com os meus próprios sentimentos


Quando estou lovefool...
Fico que nem criança!
Tudo fica bonito e a contento, 
até os, que se propõem, meus inimigos 
caem em meu esquecimento
Anistio a mim mesmo
E o meu Deus de tão intimo 
vira “Papai do Céu”.

Quando estou lovefool...
Viro alvo fácil!
Sigo o meu espirito em meio a descrença
Ando morrendo de saudade sem medo da maldade
Esqueço todo o resto zeloso, para não me dizer ciumento
Fico crédulo... 
Coração, mente e espirito tornam-se o meu parlamento.

Quando estou lovefool...
É fácil me fazer chorar!
Os desejos, de minha amada, se tornam leis
com o meu próprio consentimento
Não posso ouvir certas músicas 
que para ela voam os meus pensamentos.

Quando estou lovefool...
Me sinto forte e fraco!
Forte por causa do que sei de mim
Me arrisco quanto ao outro lado 
deixar-me só, no relento da saudade 
Forte na firmeza do que sinto...
Fraco, pois o ‘seu não’, me faria um homem tão triste... 
Preferiria eu, antes disso, o meu passamento 

Eu estou lovefool...
Só tenho você em meus pensamentos
Sinto-a tão forte que a sinto aqui dentro (do peito)
Desejo o ar que você respira, mas não perco meu alento
Mas não me vejo no futuro sem você,
Vai ver que é por isso 
que toda semana te peço em casamento.

E agora? Estou lovefool...
Estou prolixo, não escondo o que sinto
Estou tão lógico o que na minha testa está escrito
os meus mais secretos sentimentos...

Quando estou lovefool...
Eu perco até sono, imaginando 
se bem ou bolada está a minha amada
Sonho acordado com o futura...
Perco o sono só para concluir um poema 
em que nele eu possa simplesmente 
te fazer sorrir ou dizer
Que você é a minha vida!






E F Ê M E R O

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E F Ê M E R O 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, junho de 2004

É fascinante como o tempo passa 

O coração se engana 

O jogo vira 

A pele se mancha 

As imperfeições se evidenciam 

O verniz descasca 

A verdade se muda 

A inteligência chega 

E o teu amor se vai




E eu não sei dizer 

se quem te trai mais 

se são os teus olhos 

ou o teu coração.