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quarta-feira, 29 de julho de 2009

HOMO SAPIENS

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HOMO SAPIENS
Do livro "Social Carrasco" - por,  Henrique Musashi Ribeiro


Enojam-me os papos cabeça, as frases feitas 
a conjurar as falsas sabedorias populares 
que andam de boca em boca
– um tolo padrão despercebido 
Placebos anestésicos da canalhice moderna 
onde justificamos, tão risonhos,
as nossas traições e promiscuidades 
em todas suas modalidades pueris

É ainda mais seboso 
quando certas sabedorias são proferidas
pelas bocas dos ditos bons ‘moricegos’
a cantar suas secretas ações 
- Lasque-se o próximo! Viva a omissão!
Mas, uma vez de mãos postas e piedosas
depois de um “Pai Nosso”
a mão se benze e a mesma voz, agora mansa, diz:
- Tenha fé e que Deus te ajude!

Enojam-me os que cantam e carregam 
a bandeira da amizade dos analfabetos sentimentais
- “A amizade é algo que atravessa a alma...”
Atravessa a alma, passando pelos bolsos,
olhando a etiqueta da calça!
Tão práticos e tão legais! (risos)

Seja entre as fileiras em frente a um altar
ou sentados, galhofando em uma mesa de bar
A relacionarem-se tão vazios 
reclamando depois, como eu, 
o vil engano sofrido 
Como fuampas arrependidas de si mesmas
choram tão vazios e solitários!
Choram o oposto de sua imponência 
demonstrada anteriormente
com o dedo competente 
apontado para a cara 
de quem lhes pôs aos pés o próprio coração
- Perdoai Senhor os bons otários!
- Perdoai Senhor as velhas meretrizes!
As novas biraias são aparentes senhoras e moças 
tão espertas e bem relacionadas
As novas bichas são metrossexuais? 

E os franqueiros de hoje são tão civilizados

- Viva a Lei Maria da Penha!

Desculpem, mas não mais me misturo
- É claro! Claro? Ou seria obscuro?
Não tenho grana pra pagar a mental fornicação
Não consigo lidar com os neo-analfabetos emocionais,
Que embora, em seu íntimo, falem e busquem,
mas não aprenderam, burramente BBB, 
o que vem a ser o AMOR nem por definição.
 E agora?
- “Cala boca poeta que eu tô vendo a droga da novela!”


Compre aqui o livro 'SOCIAL CARRASCO'



Solidão

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SOLIDÃO
De: Henrique Musashi

Solidão...
palavra primeira a rondar minha mente.
Quisera, meu Deus,
não ser , em minha vida,
o tema da derradeira canção.

Venha a vida,
professora doce e impiedosa,
e me ensine a desamarrar
soturnos cordões.

Venha o amor,
vestido de bobo - Quasimodo
Quebrar os cadeados do meu peito
e enfeitar de brilho me sorriso desbotado
e embotado de dor.

Venha outra personagem adjuntora
ser minha estrela coadjuvante
neste clipe musical dos anos 30
que tem sido a minha vida.


ABOBÓRAS AO VENTO

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ABÓBORAS AO VENTO
De: Henrique Musashi Ribeiro -  Em, 18 de maio de 2005.

Te vejo, menina, que outrora acreditou em 'contos de fadas'
Vê-se, talvez, agora como 'patinho feio',
mas no fundo apenas 'princesa desencantada'
com as regras desiguais deste mundo a citar-te desilusões
sem 'príncipe encantado'.
Quiçá eu fosse príncipe, mas seja eu apenas sapo...

Queria encontrar-te um dia destes
olhar em teus olhos e simplesmente dizer: - Bom dia!
E nesta saudação percebas placidamente em meus olhos naturais
as flores que buscas para os teus dias comuns...

Mas é sempre assim, sei,
buscam o que é enganosamente magnífico,
o príncipe lindo que não sou...
E, assim, tu e eu nos desencontramos de nossa busca comum,
por conta de nossa mente oprimida pelos conceitos hodiernos
acabamos por buscar o inexistente, ciente, talvez, do engano
E 'sem querer querendo' renunciamos a felicidade.

Os nossos olhos nos enganam,
pois a paixão é aquilo que os olhos tornaram bem-vindos
ao coração...

É... Infelizmente... Talvez, ou quase certo
damos 'fora', esnobamos o que buscamos e bem queremos
pra correr atrás de desilusões azuis
e iminentes lagrimas para os nossos olhos chorarem

Adoraria ser eu um contigo, mas
sou eu apenas,  simples poeta, a plasmar-me, humilde,
com o teus olhos bela luz.

***
Interessante como uma poesia, relativamente antiga, ainda se pareça com a história da maioria das mulheres que eu conheço e suas dores tendenciosas e ofuscantes. (Henrique Musashi)