domingo, 18 de novembro de 2012
Lançamento On-line de “Social Carrasco"
- "Não apenas quem escreve é o artista. Saber
apreciar um poema, uma crônica, romance ou qualquer texto também exige certa dose
de arte. Acredito que, em especial, todo poema deve ser lido além das meras
letras e frases, mas deve ser lido em suas entrelinhas, assim como alguém se
senta em uma cadeira em frente um jardim para apreciar um bom vinho e tentar sentir,
em cada gole, o aroma, o retro sabor e paladar alcoólico intenso, deitando cada
dose sobre a língua e, em suas pipilas gustativas, perceber cada detalhe do
sabor – Saborear também é arte, ou do contrário estaríamos apenas entornando (...)"
- Henrique Musashi Ribeiro
Mais um lançamento de um novo livro por Henrique Musashi Ribeiro - “Social Carrasco – Verso e prosa do escultor de pedras de tropeço". O contexto social desnudo em versos e prosas ousadas e irreverentes. Coisas que muitos de nós gostaríamos de dizer, mas nos faltam palavras ou apenas coragem de afirmar nosso pensamento, coerente, sem medo de parecer ridículo ou apenas inconveniente. Uma leitura social feita por um "ronin" e suas memórias versadas em forma de reflexão.
- Henrique Musashi Ribeiro
Mais um lançamento de um novo livro por Henrique Musashi Ribeiro - “Social Carrasco – Verso e prosa do escultor de pedras de tropeço". O contexto social desnudo em versos e prosas ousadas e irreverentes. Coisas que muitos de nós gostaríamos de dizer, mas nos faltam palavras ou apenas coragem de afirmar nosso pensamento, coerente, sem medo de parecer ridículo ou apenas inconveniente. Uma leitura social feita por um "ronin" e suas memórias versadas em forma de reflexão.
Sinopse:
Nesta
edição o escritor, Henrique Musashi Ribeiro, escolheu versos e prosas (poesias, crônicas, relatos...) que falam
sobre nossos percalços cotidianos. Da solidão da vida moderna, onde percebemos
as novas tecnologias que ao tempo que nos aproxima também nos tornam mais distantes
do convívio social, onde muitas vezes somos os “carrascos” em nossos
julgamentos tão contraditórios, pela dificuldade que temos em confiar no outro,
de nossas críticas com relação à política, a sociedade e a religião, onde
nossas frustrações se transformam em fabricas de vilões tão comuns e escondidos
em nossas mentes.
1.ª Edição: 2012
Número
de páginas: 131
Postado por
Lanny
às
15:46
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Lançamentos
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
SAIA DE PALHA
SAIA DE PALHA
- Do Livro "Social Carrasco", por Henrique Musashi Ribeiro.
- Do Livro "Social Carrasco", por Henrique Musashi Ribeiro.
Certo
irmão índio, que dançava em uma cerimônia religiosa ao redor de uma grande
fogueira, juntamente com outros jovens guerreiros de sua aldeia, que, assim
como ele, trajados, cada um, com uma saia confeccionada com palhas secas e outros
molambos, que iam da cintura até os seus pés descalços e cinzentos.
Este
índio dançava freneticamente, sacudindo braços e pernas enquanto cantava em
coro uma melodia incompreensível. Em
dado momento de seus rodopios, movido pela curiosidade desviou sua atenção da
dança e se pôs, por um breve momento, a observar a índia, filha de seu melhor
amigo, que era uma bela jovem cheia de opulências desnudas.
Esta
linda jovem estava confabular entre risos e gritinhos com outras índias mais
jovens que não tinham tão belos corpos quanto o dela. E em seu coração o dançarino
tribal ficou curioso por saber o que ela tanto conversava com as amigas ao
tempo que “secava” a moça com seus olhares nada discretos, fantasiando um
momento intimo com aquela moça, de seios e glúteos arredondados ali, à mostra,
bem na sua frente. Chegou a imaginar que estariam falando sobre ele, de como
ele dançava bem de como era o homem mais forte e corajoso de toda tribo. Ele se
perdera em seus pensamentos, que foram longe Quando o índio deu por si, de sua
distração, a sua de palha estava pegando fogo, pois chegara muito perto da
fogueira. Então ele se queimou seriamente.
Na
vida como na dança devemos manter o foco no que estamos fazendo, em que direção
estamos indo. Existe hora pra tudo até pra sonhar acordado. Os sonhos servem de
inspiração, mas não se pode caminhar de olhos fechados imaginando o que outros
pensam ou falam sobre nós, mas isso não nos dá o direito de falar mal de ninguém.
Postado por
Lanny
às
10:29
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