segunda-feira, 10 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
O poeta dorme!
Acróstico por: Lanny S. Moura |
Meu poeta dorme
Um sono tão doce quanto sua voz
Seus sonhos só ele sabe dizer quais são
Anjos velam seu sono de poeta ferido
Suas mãos macias e poderosas repousam sobre o travesseiro
Heroica alma complexa fecha os olhos por um instante
Insensato mundo não poderia saber seu real valor
Revelado em seu coração e dons maravilhosos
Intenso e profundo como o mar revolto, mas
Brando como um lago plácido, sem vento
Elegante como a brisa que sacode as palmas de um lírio
Íntegro como o aço da sua espada
Raro como um diamante azul
Orgulhoso, infelizmente, como um samurai
E mesmo assim encantador!
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Poema Sem Lirismo
S E M L I R I S M O
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 8 de Março de 2000.
Noite e dia são-me quase iguais; um melhor que outro
Pois extenua-me por extasiar-me com tão pouco
Como um peralta, amarelo infante,
Que, na folga, das nuvens do céu faz elefantes.
Impotente e triste é o meu querer,
Pois gostaria verazmente de bem poder
Escolher extasiar-me com tudo
Ou então com nada, sem tarde me arrepender.
Triste vive o pasmo, que ambiciona o que vê
Tentar, como o diabo, abarcar o mundo com as pernas
E se jogar ladeira abaixo atrás do tudo que vê pela TV
E descobrir que nem feliz é aquele que tem o que
sonhava ter.
Lábios são-me secos agora
E a língua atrevida, não ferina, de outrora
Mas que agora branca e dura, o silenciar não demora,
Pois o seu lirismo pediu licença e foi-se embora.
Por tanto provar da solidão e não da candura
Coração se fechou dentro de grosseira armadura.
Coração que outrora fermentadamente gigante
Hoje apenas bate resumido em olhos errantes.
Postado por
Lanny
às
22:37
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