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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

PARA TODOS OS NATAIS E ANOS QUE VIRÃO

Um comentário:
PARA TODOS OS NATAIS E ANOS QUE VIRÃO
Crônica de: Henrique Musashi Ribeiro - Dezembro de 2009.

    Dizem que parente ninguém escolhe e talvez, por isso, digam que o Natal é dia de esquecer tudo em nome de algo maior. Mas que algo maior é este? Seria possível alguém me responder sem falar hipocritamente ou sem as velhas "frases natalinas" que são da boca pra fora? Seria possível?

    Acredito que o amigo leal é o parente que escolhemos, seja este consanguíneo ou não. E neste solstício de dezembro é possível promover uma paz sincera e verdadeira plantada, não agora ao redor de um peru e panetone ao lado de gente que não nos suporta, ou não suportamos, mas semeada ao longo do ano com algo chamado de respeito e consideração. Aquele mesmo que queremos pra nós e deveríamos dividir com o próximo todos os dias do ano. Só assim, então, no Natal, nos reuniríamos em ação de graças para confraternizar com as mesmas pessoas, e outras que cativamos, e dessa vez iremos festejar de maneira diferente, fazendo o velho exame de consciência e pensando no que poderíamos ter feito de melhor, para quando olharmos para trás possamos novamente experimentar o prazer de nossas atitudes "positivamente corretas".

    Tenho certeza que assim seremos menos insuportáveis, seremos e teremos um fardo mais leve. Seremos até mais atraentes, diremos menos idiotices e grosserias durante o decorrer do ano. Ficaremos ansiosos por nos achegar ao outro, falar e ouvir as novidades em meio a um papo gostoso e sadio, sem aquelas velhas alfinetadas ou pabulagens repulsivas que apenas afastam as pessoas de nós. E o convite, para a ceia ou réveillon, será recebido com honra e não com constrangimento, pois não será necessário inventar um desculpa para ir embora mais cedo ou, simplesmente, para não aparecer nas “famosas reuniões familiares”, onde se fazem cara de paisagem, regada ao fingimento, onde nada pendente foi resolvido de maneira sincera, sadia e honesta. E terminamos por fingir gostar de pessoas que não suportamos. E acabamos por atiçar a raiva e o desgosto daquele que apertamos a mão, mas nem olhamos nos olhos. Ou você achar que aquelas saudações ‘desinchavida’, de 1 segundo, apagará o rastro de bosta que deixamos no caminho do outro? 

    Desejo a cada um de vocês, meus parentes, amigos, conhecidos,  internautas e parceiros do Licor Musashi um sincero Feliz Natal e Um Prospero Ano Novo em que possamos fazer sempre a atitude certa com o nosso próximo e conseqüentemente com a nossa casa chamada Planeta Terra.

    Atenciosamente

    Henrique Musashi Ribeiro

terça-feira, 27 de março de 2007

“...É MARRETA!”

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“...É MARRETA!”
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, 27/03/2007.

Segundo o dicionário Aurélio, o verbete ‘calote’ corresponde a “uma divida intencionalmente não paga”. E ‘caloteiro’ é aquele que pratica o calote. Lógico! Então, se a carapuça servir esteja à vontade.
E hoje já estamos mais que calejados sobre este fato e pessoalmente me considero desmistificado da total sinceridade e da boa vontade humana, que até existe, mas como já dito que “todo EU é sincero, até a existência de um NÓS” entre outras máximas populares a afirmar sobre a pavimentação do inferno, por este ser enladrilhado com boa vontade de seus habitantes, que em vida eram tão justos.
Com dito, mesmo nós desmistificados, ainda assim somos alvos das boas promessas e acordos que acabam em nosso prejuízo, mas não é que a gente se engane fácil, é que a gente se ilude na esperança de ter encontrado uma alma honesta diante de um cofre aberto.

Se você mesmo já não foi a vítima... Quem não conhece ou já não ouviu falar de alguém já não tenha sido vítima de um caloteiro? Seja, este (pilantra) seu patrão que não paga em dia (ou que não quer pagar mesmo), ou um cliente que não comparece para saldar a dívida pendurada no prego mais alto e ainda se esconde ou fica “de mal com você”. E tem aquele prestador de serviço “que não presta um serviço que preste”, mas come o seu dinheiro todo mês e tem deles que gostam de soltar umas piadinhas se reclamamos do serviço porco, pois até parece que estão nos fazendo um favor.
Pra mim isso também é CALOTE!
Infelizmente já é fato comum e principalmente para quem tem negócios com quem não se encabula em agir de má fé.

E você, nunca deu um calote? Nem que tenha sido conseqüência de um calote que deram é você? Por conta de atraso no seu salário, pois o seu patrão, fino mal pagador, fez umas estripulias financeiras e não repassou o seu suado dinheirinho no final do mês. E ai você se pergunta:
-“Jesus, como é que eu pagar minhas contas?”
Ou então:
- “Poderei pagar com as mesmas desculpas esfarrapada de meu patrão?”
A gente só se pergunta o que fazer, principalmente quando não se pode abrir mão daquele dinheirinho suado, tão bem vindo na hora do aperreio, que você já estava até contando com ele, pois logicamente, você trabalhou e iria receber. Entretanto o seu dinheiro foi roubado na fonte. E não foi por um trombadinha cheirador de cola. Não, o sei dinheiro foi roubado pelo ladrão mais frio de todos, foi roubado por um bandido que você vê quase todos os dias. Sim, foi roubado por seu patrão cheirador de bosta que lhe passou a perna. E esse criminoso raramente é preso.

O que fazer então?

Infelizmente o caloteiro é um corrupto doméstico. Esta espécie nojenta nunca entra em extinção e ainda por cima é desprovido de constrangimento, da boa e velha “vergonha na cara”. Sempre estão municiados das mais incríveis justificativas e razões que só ele acha serem convincentes. E ele é tão filho da puta que ainda diz sentir-se indignado com a sua atitude de cobrá-lo.
Calotear parece ser um mal de certos “bons vivente da terra brasiles”, pois é típico nosso o famoso “jeitinho brasileiro” de querer sempre se dar bem e levar vantagem em tudo e ainda dizemos que somos o país mais cristão do mundo (vai ver é esse o problema)!
É comum ter o bom e velho “humor negro” de levar o que é serio na pilhéria, mesmo à custa da desgraça alheia.
Tem destes Manés que ainda diz que “o mundo é dos espertos” ou que “chapéu de otário é marreta”. É duro e revoltante ao credor ouvir, impotente isso, depois de ser passado pra trás e ainda olhar as faces debochadas em meio à festa da antijuridicidade de seus devedores.
A sorte destes pilantras é que a maioria de nós tem a mania de “entregar pra deus” (deixar na impunidade) ou “botar na bacia das almas” (ficar com o prejuízo).  Antes disso seria melhor abandonar a preguiça com a doce cobertura de piedade cristã e ir atrás dos seus direitos. Aprender o caminho dos JUIZADOS ESPECIAIS, pois para mim, como cidadão, já caloteado, só tem um remédio: DENUNCIAR!
Não tenha raiva sozinho! Vá ao Fórum mais perto de sua casa e faça raiva também. Denuncie, pois a lei pode ser uma marreta no quengo desses cretinos, mas mesmo não pagando o caloteiro, algo será penhorado ele terá seu nome registrado na galeria que lhes é bem merecida - a dos velhacos!
Despeço-me dizendo inutilmente:
- Alô mau pagadores, quais suas famas os antecedem.
 Alô, canalhas... Arrependei-vos! Atentai para o efeito borboleta de vossas ações, mas só quem tem vergonha é que não faz vergonha aos outros. Agora me despeço com estas palavras, na certeza infeliz de que:
- Caloteiro... Você um dia vai lidar com um!